Metodologia

Principio e Método da Mandala

Mandalas são projeções simbólicas e representativas da “totalidade”.

Mandala, do sânscrito: diagrama de círculos e quadrados concêntricos; imagem do mundo e instrumento que serve à meditação.

Recurso expressivo-projetivo do inconsciente, não interpretativo, leva a abstenção da cognição, rebaixamento da crítica e canalização da criatividade. 

Meio de acesso imediato ao material psíquico — vivenciado antes da racionalidade.

Os trabalhos são conduzidos em círculo — condução dinâmica de energia; elemento potencializador da força do grupo; forma auto-gestora; fonte de energia e de auto-regulação do próprio grupo — cada membro exerce um papel construtivo para o grupo, e para sua mais valia pessoal. 

O círculo forma uma mandala viva que tem movimento, cadência e expressão. Na lógica da circularidade não há posição de destaque, podendo este fenômeno ocorrer, de acordo com o contexto em que o próprio grupo delega, solicita e/ou viabiliza para que tal destaque seja vivenciado pelos seus membros;

Reconciliação Natural

Em uma vida submersa por estímulos hiper industrializados, alimentação hiper processada, emoções encasuladas por trás de máscaras sedimentadas por camadas profundas, seja monitorada por medicações, pelo abuso de substâncias ou pela exposição excessiva à mídia, a vida urbana tem nos levado, cada vez mais, para distante da vida junto ao ar puro e livre, ao vislumbre do horizonte em que a paisagem seja o céu, as matas, as flores, os animais, a água dos rios, do mar, ou das cachoeiras.

Numa constância em que o cenário arquitetado pelos homens mais e mais propicia o desuso da ferramenta primeira que é o nosso corpo com o seu arsenal de recursos e o uso dos tantos monitores eletrônicos, entremeando as relações humanas, distanciando-nos também dos sentimentos e tornando superficiais os contatos interno e externo, então fragilizando os vínculos.

O processo evolutivo da natureza “é”. Portanto, mesmo em ambiente hostil ou, ainda, em ambiente estéril, sempre há a expressão da vida, embora aos nossos olhos seja condicional. Mas a vida tem seu plano próprio, supera e impõe a tudo e a todos a sua marcha.

Diante deste processo de “desapropriação” da Natureza no âmbito humano — o homem urbano cede o espaço do seu original criativo para uma força massiva que embota e empobrece a sua relação com o que está dentro para com o que está fora, fragiliza e distorce a relação com o que vem de fora pra dentro.

Claro que, em sintonia com a vida, se pode retomar o ritmo deste processo, caminhar seguindo o fluxo de energia e se violentar menos esse plano. É, assim, por onde se começa o necessário caminho de volta. Uma longa caminhada se faz com o primeiro passo (provérbio chinês).

Grupo de Mandala

Para quem busca refazer o encontro consigo, com o outro e com a natureza, MANDALA oferece a oportunidade de se trabalhar em grupo, por meio de encontros semanais.

Com a proposta de fazer circular a energia, ORIENTE-SE é um trabalho que prima pela simplicidade, imaginação, ritmo, meditação, expressão, sonho e encontro.

Aquele que desejar um olhar mais particular pode contar, também, com o acompanhamento analítico personalizado.

E ainda, para aqueles que têm interesse em se organizar para fazer uma viagem ao Exílio Tibetano, no extremo Norte da Índia, na cordilheira do Himalaia, e a outros lugares nas imediações, há possibilidade de se fazer essa travessia.

Numa constância em que o cenário arquitetado pelos homens mais e mais propicia o desuso da ferramenta primeira que é o nosso corpo com o seu arsenal de recursos e o uso dos tantos monitores eletrônicos, entremeando as relações humanas, distanciando-nos também dos sentimentos e tornando superficiais os contatos interno e externo, então fragilizando os vínculos.

Metodologias Complementares